Presidente da Câmara diz que o Brasil precisa de uma máquina pública mais eficiente
- ACB
- 12 de mar.
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu que o País tenha uma agenda mais focada na redução de despesas e na melhoria dos gastos públicos. Para ele, o foco deve ser uma máquina pública mais eficiente, com um custo menor. Segundo ele, não dá mais para afastar a responsabilidade do governo das decisões em relação às despesas. Hugo Motta fez tais afirmações ao participar de evento promovido pelo Lide e pelo jornal Correio Braziliense que debateu as perspectivas para a economia brasileira.
“Não será possível promover uma politica de evolução social com inflação descontrolada e taxa de juros subindo, com um cenário internacional desafiador. Isso obriga que o Brasil seja cada vez mais eficiente, se não vamos enfrentar um período de muita dificuldade e com o nosso povo sendo penalizado”, disse.
Marina Ramos/Agência Câmara

“Com a chegada das tecnologias, não dá mais para pensar a máquina publica como se estivéssemos há 10,15 anos. O poder público precisa olhar para frente e olhar o que é essencial para que a iniciativa privada possa explorar as potencialidades que o Brasil tem”. Hugo Motta ressaltou ainda que a Câmara vai buscar uma agenda positiva para o País e manter o espírito de colaboração com o governo nas pautas econômicas. Ele afirmou que praticamente toda a agenda enviada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi aprovada pelos parlamentares, destacando que o governo precisa estar mais atento à política econômica.
“Temos uma taxa de juros que nos amedronta, que trava investimentos no Brasil, o dólar alto, como nunca vimos, e isso traz uma série de consequências para a realidade de quem mais precisa”.
Motta destacou também o papel de diálogo da Câmara na busca pela pacificação nacional. Segundo ele, é importante construir convergências entre os partidos e afastar discussões que não afetam diretamente a vida da população, sendo cada vez mais, aproximar o Congresso da realidade da população.
“O Brasil exige e cobra de nós respostas importantes para termos oportunidade de trabalho, mais segurança, mais infraestrutura, saúde, educação. Somos hoje o país do microempreendedorismo. Temos que olhar para o Brasil real”, disse.
Fonte: Agência Câmara com edição ACB
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